quinta-feira, 26 de julho de 2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O professor de redação e coordenador do Colégio e Curso _A_Z, Rafael Pinna, em entrevista ao Extra, admite que dá para ter uma noção do próximo tema do ENEM com base na análise das propostas dos anos anteriores.
- Geralmente, os temas são problemas sociais. Nos últimos anos, entretanto, a proposta ganhou um caráter mais reflexivo; analisa o professor. Esse, na verdade, é um ponto positivo na visão de Pinna porque fica mais fácil avaliar quem tem, de fato, mais capacidade de refletir sobre a sociedade na qual está inserido.
- Como a ideia do Enem é avaliar o ensino médio brasileiro, nada melhor que propor temas que façam os candidatos pensar sobre o mundo em que estão vivendo; aponta.

Mesmo com a dificuldade, o professor de redação aceitou o desafio e mostrou 10 temas que podem estar na redação do Enem 2012. Confira a lista abaixo e prepare-se para a prova:

1- Avanços e obstáculos da nova família brasileira

2- O voluntariado e a importância da solidariedade

3- A questão das drogas no crescimento de crianças e adolescentes

4- A sustentabilidade como meio de desenvolvimento

5- A busca por respeito às minorias sociais

6- Consciência e responsabilidade no trânsito

7- A arte e a formação da identidade nacional

8- O papel do jovem na sociedade

9- As transformações na escrita

10- A importância do esporte no fortalecimento da cidadania

 


Fonte: Extra

Entrevista, Professor Rafael Pina

Pessoal, falei sobre isso em algumas aulas, e queria muito que vocês ouvissem o nosso coordenador de Redação também falar sobre o assunto, em uma estrevista concedida ao GloboNews. Vale a pena ouvir e - mais ainda - praticar! São dicas valiosas...

Boa sorte!

Especialistas explicam o que o aluno deve levar em conta na hora de escrever

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dicas para escrever bem

Meus caros, acrescento aqui algumas dicas valiosas de grandes escritores, sobre a prática da escrita. Vale a leitura, e mais ainda a prática.
Boa sorte!


Ernest Hemingway - Dicas para escrever bem


Use frases curtas: O estilo de Hemingway ia direto ao ponto, minimalista e genial.
Inicie com um parágrafo curto
Escreva com vigor: Transmita sua idéia com energia, deixe evidente o foco, a intenção. Utilize bem a língua.
Escreva positivamente: Descreva o que as coisas são, e não o que elas não são. Não diga “não é muito caro”, diga “é econômico”. Ao invés de dizer que o software não tem erros, diga que ele é consistente, ou estável.
 
George Orwell - Dicas para escrever bem
 
Nunca use chavões, metáforas ou outras figuras de linguagem que você esteja acostumado a ver na imprensa.
Nunca use uma palavra longa onde uma curta é suficiente.
Se for possível cortar uma palavra, sempre a corte.
Nunca use a voz passiva se puder usar a ativa.*
Nunca use uma frase estrangeira, um termo científico ou um jargão se você consegue pensar em um equivalente comum na sua língua.
Quebre qualquer destas regras antes de escrever alguma barbaridade.
 
*sobre voz ativa/passiva:
 
As sentenças na voz ativa deixam as representações da vida social mais compreensíveis. Inclusão do agente social na ação.
 
Voz ativa do verbo: Forma em que o verbo se apresenta para normalmente indicar que a pessoa a que se refere é o agente da ação.
Ex: Eu escrevo a carta.
Tu visitaste o primo.
Nós plantaremos a árvore.
 
Voz passiva do verbo: Forma verbal que indica que a pessoa é o objeto da ação verbal. A pessoa, neste caso, diz-se paciente da ação verbal.
Ex: A carta é escrita por mim.
O primo foi visitado por ti.
A árvore será plantada por nós.
A passiva é formada com um dos verbos ser, estar, ficar, seguido de particípio.

(Fonte: BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2004. p.196-197)

As loucuras da vovó maquiavélica



O Lula enlouqueceu! A constatação é de Arnaldo Jabour, mas bem poderia ser de qualquer espectador das últimas novidades na política brasileira. É bastante conhecido o provérbio que diz “de médico e louco, todo mundo tem um pouco”, mas a saúde debilitada do senhor excelentíssimo ex-presidente da República parece ter afetado inclusive seus neurônios. Não, isto não é ironia – a questão é que boa parte do que acontece hoje no mundo, inclusive e acima de tudo no Brasil, tem se mostrado, quando dito, constantemente acrescido de um sentimento do ridículo, próprio daquelas épocas da história humana em que os fatos não condizem mais com aquilo que se esperaria deles: antes, contradizem de tal forma nossas expectativas que só podemos, em certa medida, desacreditá-los, e no fim, devido à falta de lógica dos agentes envolvidos na situação, rir do grotesco escancarado.
É bem verdade que se pode dar boas gargalhadas ouvindo os últimos noticiários – em que se apregoa cuidados com o planeta, beirando o catastrófico, apenas para provocar à ação quem menos degrada o meio ambiente, ou seja, a sociedade civil; ou então no vislumbre, diria mesmo horripilante, de uma CPI que se constrange a si mesma toda vez que intenta investigar mais a fundo o lamaçal de corrupção que desce “cachoeira abaixo”. O mais surpreendente, no entanto, é ver o senhor Lula tecer suas redes de influência corruptora de modo tão explícito que o riso latente nos lábios do povo só pode significar uma coisa: estamos diante de uma dominação descarada do aparelho estatal por parte do PT, que não medirá esforços, nas palavras do próprio Lula, para se manter no poder, custe o que custar.
Mas seria mesmo esse o significado do riso que esboçamos ao ver o ex-presidente ao lado de Maluf, aliando-se aos mais podres da política para satisfazer sua ambição à la Maquiavel? É provável que o povo nem chegue realmente a se dar conta do que vê, e ria de tudo isso apenas porque constate aquilo que já sabia faz tempo: que só a corrupção prevalece nestas terras. Contudo, mesmo inconscientemente, o espírito tupiniquim pode diagnosticar a loucura do seu semelhante medindo-a pela sua própria: nossa falta de preocupação com a política, com o que se faz dela por aqui, espelha o sorriso que damos ao ver uma cena como esta da foto. Rimos da loucura de nossa política pela nossa própria loucura em não nos preocuparmos com a política! E o que nos sobra? – Bem, temos praias, cerveja, carnaval. E quando tudo parece meio doido lá fora, o médico que há em nós foge em direção à loucura de nos deixar levar pela vida, de churrasco em churrasco, ao som dos pagodes de quintal ou do “batidão” que, muito sagazmente, denuncia: a vovó que ficou maluca incorporou no líder do PT. Quando o senhor Lula aparecer de peruca, ninguém mais terá dúvidas: rir é o melhor remédio.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Novidades na Redação do ENEM


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, apresentou na tarde desta quinta-feira (24) as novas regras do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. As principais mudanças ocorreram na prova de redação, que terá um novo sistema de correção. Segundo o ministro, o MEC decidiu criar "filtros mais precisos para avaliar" a redação. As inscrições para o Enem serão abertas na segunda-feira (28) e vão até o dia 15 de junho. A prova será nos dias 3 e 4 de novembro. O Enem é utilizado por muitas universidades públicas para o acesso ao ensino superior.
Pelo novo sistema, cada prova será corrigida por dois corretores independentes, que avaliarão cinco competências. Caso as notas dos dois corretores tenham uma diferença de até 200 pontos, a nota final será feita a partir de uma média aritmética das duas avaliações. Até o ano passado, a margem de dispersão era de 300 pontos (a nota final do Enem varia de 0 a 1.000).
No entando, se a diferença da nota final entre dois avaliadores for maior que 200 pontos, haverá uma terceira correção. Se persistir a diferença, uma banca com outros três avaliadores vai corrigir a redação. A banca será composta de três avaliadores e coordenada por um professor doutor.
Para executar o novo sistema, Mercadante anunciou o aumento de 40% no quadro de avaliadores, de 3.000 para 4.200 a partir deste ano.
 
Cinco competências
A redação deve cumprir cinco competências:
Competência I: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita
Competência II: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Competência III: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Competência IV: Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingüísticos necessários para a construção da argumentação.
Competência V: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Cada uma vale 200 pontos, para o total máximo de 1.000 pontos. Se em qualquer uma das cinco competências houver uma discrepência acima de 80 pontos nas duas notas, um terceiro corretor avaliará a prova. O processo já acontecia no ano passado, porém, a partir de 2012, a prova será encaminhada a uma banca certificadora caso, na terceira nota, também persista a dispersão.
De acordo com o ministro, o edital com as novas regras será publicado no "Diário Oficial da União" de sexta-feira (25).

Fonte: G1

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A política em berço esplêndido


Que as cachoeiras venham abaixo! A farsa está instalada: o exercício retórico dos seus atores será mais uma vez boa diversão para os aficionados em aprender a técnica da oratória. Se a CPI tem razão de ser instalada, e se ela tem mostrado, mais que denúncias de envolvimentos de parlamentares com um bicheiro, um sórdido e, diria mesmo, cotidiano esquema de corrupção, da empresa Delta junto a obras do Governo (petista ou de seus aliados, na maioria dos casos), o alvoroço da mídia sobre ela esconde uma verdade que muitos ainda não se deram conta: o Governo tem feito pouco caso dos possíveis resultados de mais uma CPI contra a corrupção. Para um partido que tenha tido a capacidade de sobreviver às denúncias grotescas do senhor Roberto Jefferson sobre o mensalão, em 2005, parece desnecessário se preocupar com eventuais alardes sobre sua veia corrupta. No fundo, é pelo mote do "rouba mas faz" que a sequência de governos petistas tem ensinado aos mais novatos que não é possível fazer política honestamente, que a corrupção é inerente aos jogos de poder, e que aquele que não se sujar não pode realizar nada de significativo para a população.
Teríamos então que perguntar - o que o Governo vem fazendo, sob o alegado mote, para o bem da população? Enquanto a CPI engatinha seus primeiros passos, a senhora Dilma aprovou junto aos bancos estatais um corte nos juros bancários, numa clara, e mesmo anunciada, ofensiva contra o sistema bancário do país. Isso é lá uma aposta e tanto para agradar o contribuinte! Mas será que agradaria igualmente sabermos que a dita empresa Delta, ameaçada pelas denúncias da Polícia Federal e agora da CPI, está em vias de ser comprada pelo grupo J&F Holding, cujo conselho consultivo é presidido pelo ex-presidente do Banco Central, o senhor Henrique Meirelles, e que é o grupo controlador do frigorífico FBS, cujo patrimônio possui um terço de investimento do BNDES? Talvez não seja tão animador pensar que é o nosso dinheiro que paga o teatro político em Brasília, e que agora arcará com as despesas de empresas falidas devido a denúncias desta mesma política paga por nós. No fim das contas, se tivéssemos ouvidos para ouvir, a voz ressonante do "rouba mas faz" teria dado origem a sua verdadeira voz: "põe na conta do povo, que tá tudo certo". O que nos impede de ouvi-la? Deve ser o barulho constante das águas descendo cachoeira abaixo.
Num futuro próximo, talvez o que nos impeça de ouvir não seja exatamente a nossa incapacidade para nos darmos conta do que acontece frente aos nossos olhos. O próximo plano político do partido do Governo, abusivamente anunciado pelo presidente do partido Rui Falcão, está em afrontar a mídia com um regime - diriam os russos e alemães, com uma boa experiência nessa área - totalitário em sua essência. Quem não desconfia que o PT só entrou na política para realizar o socialismo a qualquer custo, e quem ainda não percebeu que as experiências socialistas não foram as mais desejáveis, não poderá ouvir nem ver os próximos atos desta "Comédia de erros".

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Melhores redações Fuvest

Se devemos aprender com os melhores, aí seguem algumas redações excelentes para um dos mais difíceis, senão o mais difícil, vestibular no país.
Boa sorte!

http://www.fuvest.br/vest2011/bestred/bestred.html

sexta-feira, 30 de março de 2012

Palmas para o Brasil!


Palmas para o Brasil! - Mas pelo quê? Ah sim, pelo nosso constante retrocesso; ou antes, pela capacidade que temos de rir de nossa desgraça, de tirar proveito humorístico das mazelas em que nos metemos, política e socialmente. No fim, tudo acaba em pizza - ou em uma boa piada, tipicamente brasileira. Quando nos dizem, pela pesquisa recente encomendada pelo Instituto Pró-Livro (IPL) ao Ibope Inteligência, que o brasileiro está lendo menos (cerca de 2,1 livros completos!), no que pensamos? O que passou pela nossa cabeça certamente não foi o mesmo que passou pela genial mentalidade da nossa camada governante. Nossa excelentíssima ministra da cultura, por exemplo: no que ela pensou? Pensou que o Brasil vai de mal a pior, e que isso é reflexo do tipo de ensino que temos, do modo como os professores estão sendo formados e como eles estão formando nossas crianças? Evidentemente não. A síntese quase, diria, "diabólica" entre os fracassos do Ministério da Cultura e do da Educação é a maior das mazelas de uma sociedade como a nossa, entregue ao descaso educacional e cultural. Isso é o que os dados desta pesquisa vaticinam - se a educação não mudar, só um milagre para salvar a mentalidade brasileira. Acredito que nossa ministra não acredite em milagres, como todos os filiados e simpatizantes do petismo. Então, no que ela disse ter pensado? Construir mais bibliotecas - ou seja, aumentar os gastos do governo com prédios que abrigarão livros que nunca serão lidos: ou porque não se sabe a importância de alguns deles, ou porque outros realmente não tenham nenhuma importância. Antes de dar o livro, é preciso mostrar seu valor. Quem faz isso não é a biblioteca, mas a escola. O problema é que se supõe que a escola está fazendo a parte dela - e aí é que a porca torce o rabo! Sem educação, não há cultura. A regra é simples, mas aqui não se quer dar educação: a preocupação não está em formar cidadãos autônomos, mas um rebanho bem adestrado para as intenções governamentais. Enquanto isso, nossos dirigentes aplaudem seus discursos de melhorias... E nós? A quem aplaudiremos? Talvez seja necessário esperar por algum programa humorístico, a ver se a realidade, posta diante de nós pelo riso, nos seja capaz de constranger à mudança - mas o que estou dizendo? A fatalidade do destino não estaria nos mostrando, estes últimos dias, que o riso não nos salva? Talvez Deus tenha dito a nós - "levo o Chico Anysio e o Millor Fernandes para ver se vocês tomam jeito e param de rir de suas desgraças". Será isso uma terrível coincidência? O que faremos com isso? Vamos rir e aplaudir no final? Bem, aqui por essas bandas, devemos cada vez mais acreditar em milagres...


Para a fonte da informação, o link:
http://www.cultura.gov.br/site/2012/03/29/pesquisa-sobre-leitura-no-brasil/

quinta-feira, 29 de março de 2012

Sites interessantes

Olá pessoal!! Depois das aulas que tivemos sobre análise crítica de notícias e opiniões, muitos ficaram curiosos para obterem novas fontes de informação para problemas atuais, que ou não são noticiados na mídia comum, ou o são parcialmente. Estão aí alguns bons sites, em português, para consulta sobre temas importantes... Quem souber de mais alguns, é só postar aqui!!
Boa saúde e boa sorte!

http://arquivoetc.blogspot.com.br/

http://www.docverdade.blogspot.com.br/

http://www.midiasemmascara.org/

sábado, 24 de março de 2012

15 exercícios para melhorar sua escrita

Exercícios de escrita são um ótimo caminho para melhorar suas habilidades na produção textual e até gerar novas ideias para futuros trabalhos. Eles podem também dar-lhe uma nova perspectiva do seu projeto atual. Um dos grandes benefícios de exercícios particulares é que você pode se sentir livre do medo ou perfeccionismo. Para tornar-se um escritor é importante às vezes escrever sem a expectativa de publicação. Não se preocupe se sair imperfeito, para isso que serve a prática. O que você escrever em qualquer um desses exercícios, pode não ser o seu melhor trabalho, mas é uma boa prática para quando você precisar escrever O melhor.
  1. Escolha dez pessoas que você conhece e escreva uma frase descrevendo cada uma.
  2. Grave 5 minutos do rádio (ou de algo que você ouve). Escreva o diálogo e adicione descrições narrativas dos falantes e suas ações, como se estivesse montando uma cena.
  3. Escreva uma autobiografia com cerca de 500 palavras.
  4. Escreva seu testamento. Liste todas as realizações de sua vida. Você pode escrever como se você fosse morrer hoje, ou daqui a 50 anos.
  5. Faça uma descrição de seu banheiro, em 300 palavras.
  6. Escreva uma entrevista fictícia com você mesmo, uma figura famosa, com um caráter também ficcional. Faça isso de uma forma apropriada (ou inapropriada), como se fosse para uma revista famosa, como a Veja, Época, Galileu etc.
  7. Pegue um jornal ou folheto de supermercado, olhe os artigos e escolha um que possa ser base para uma cena ou história que você queira escrever.
  8. Mantenha um diário de caráter fictício (ou confessional).
  9. Pegue uma parte de um livro e reescreva em um estilo diferente, como um romance gótico, de ficção ou ainda uma história de terror.
  10. Escolha um autor, que não necessariamente precise ser seu favorito, e escreva sobre o que você acha da forma como ele escreve. Faça isso sem consultas primeiramente, só depois de terminado, releia algumas de suas obras e veja se esqueceu algo e, se preciso, mude seu texto. Analise quais elementos do estilo dele você pode adicionar ao seu próprio e quais elementos você não pode (ou não quer) adicionar. Lembre que seu estilo é único e que você deve apenas pensar em adicionar elementos a ele. Nunca tente imitar alguém por mais de um ou dois exercícios.
  11. Pegue um texto que você tenha escrito em primeira pessoa e reescreva-o em terceira pessoa, ou vice-versa. Você também pode tentar fazê-lo mudando o tempo verbal, narração, ou outros elementos estilísticos. Não faça isso com um livro inteiro, só com pequenos trechos. Depois de escrever um livro, nunca olhe para trás para tentar reestilizá-lo, senão você vai gastar todo seu tempo reescrevendo coisas, ao invés de escrever algo novo.
  12. Tente relembrar da sua mais tenra infância. Escreva tudo que puder lembrar. Reescreva como uma cena, usando sua perspectiva atual ou, se conseguir, usando a perspectiva da idade que você tinha.
  13. Relembre um antigo argumento que você usou com alguma pessoa. Escreva sobre o argumento do ponto de vista dessa pessoa. Lembre-se que a ideia é ver o argumento daquela perspectiva, não da sua própria. Este é um exercício que pode ser feito oralmente. Nunca julgue (a princípio) se você está certo ou errado.
  14. Escreva uma descrição, com no máximo 200 palavras, de algum lugar. Você pode usar quaisquer elementos sensoriais, descreva como se sente, como são os sons, os cheiros e sabores de lá. Tente fazer uma descrição de forma que as pessoas não percam os detalhes visuais.
  15. Sente em um restaurante ou uma área com bastante gente e escreva os diálogos que você ouve. Escute as pessoas ao seu redor, como elas falam e que palavras elas usam. Depois de fazer isso, pode praticar terminando seus diálogos. Escreva sua versão sobre como as conversas continuam.
Fonte (livre tradução): Writer’s Resource Center

fonte:http://www.lendo.org/15-exercicios-para-melhorar-sua-escrita/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Alguns comentários sobre o papel da interpretação dos textos em provas

"Responda rápido a uma pergunta: O que há em comum entre os vestibulandos aprovados nos primeiros lugares? Será que possuem semelhanças? Sim, de fato, o que os identifica é a leitura e a curiosidade pelo mundo que os cerca. Eles lêem bastante, e lêem de tudo um pouco. As instituições de ensino superior não querem mais aquele aluno que decora regrinhas. Elas buscam o cidadão que possui leitura e conhecimento de mundo. Nesse aspecto, as questões, inclusive das provas de exatas, muitas vezes pedem criticidade e compreensão de enunciados. Quantas vezes você, caro vestibulando, não errou uma questão de Física ou de Biologia por não entender o que foi pedido. Pois estamos falando de interpretação de textos. A leitura e a interpretação tornam-se, dessa maneira, exigência de todas as disciplinas. E não pense que essa capacidade crítica de entender o texto escrito (e até falado) é exclusividade do vestibular. Quando você for buscar uma vaga no mercado de trabalho, a criticidade, a capacidade de comunicação e de compreensão do mundo serão atributos importantes nessa concorrência. Lembre-se disso na hora de planejar os estudos para os próximos vestibulares"
Por Profa. Alcioneide Oliveira