sexta-feira, 29 de junho de 2012

O professor de redação e coordenador do Colégio e Curso _A_Z, Rafael Pinna, em entrevista ao Extra, admite que dá para ter uma noção do próximo tema do ENEM com base na análise das propostas dos anos anteriores.
- Geralmente, os temas são problemas sociais. Nos últimos anos, entretanto, a proposta ganhou um caráter mais reflexivo; analisa o professor. Esse, na verdade, é um ponto positivo na visão de Pinna porque fica mais fácil avaliar quem tem, de fato, mais capacidade de refletir sobre a sociedade na qual está inserido.
- Como a ideia do Enem é avaliar o ensino médio brasileiro, nada melhor que propor temas que façam os candidatos pensar sobre o mundo em que estão vivendo; aponta.

Mesmo com a dificuldade, o professor de redação aceitou o desafio e mostrou 10 temas que podem estar na redação do Enem 2012. Confira a lista abaixo e prepare-se para a prova:

1- Avanços e obstáculos da nova família brasileira

2- O voluntariado e a importância da solidariedade

3- A questão das drogas no crescimento de crianças e adolescentes

4- A sustentabilidade como meio de desenvolvimento

5- A busca por respeito às minorias sociais

6- Consciência e responsabilidade no trânsito

7- A arte e a formação da identidade nacional

8- O papel do jovem na sociedade

9- As transformações na escrita

10- A importância do esporte no fortalecimento da cidadania

 


Fonte: Extra

Entrevista, Professor Rafael Pina

Pessoal, falei sobre isso em algumas aulas, e queria muito que vocês ouvissem o nosso coordenador de Redação também falar sobre o assunto, em uma estrevista concedida ao GloboNews. Vale a pena ouvir e - mais ainda - praticar! São dicas valiosas...

Boa sorte!

Especialistas explicam o que o aluno deve levar em conta na hora de escrever

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dicas para escrever bem

Meus caros, acrescento aqui algumas dicas valiosas de grandes escritores, sobre a prática da escrita. Vale a leitura, e mais ainda a prática.
Boa sorte!


Ernest Hemingway - Dicas para escrever bem


Use frases curtas: O estilo de Hemingway ia direto ao ponto, minimalista e genial.
Inicie com um parágrafo curto
Escreva com vigor: Transmita sua idéia com energia, deixe evidente o foco, a intenção. Utilize bem a língua.
Escreva positivamente: Descreva o que as coisas são, e não o que elas não são. Não diga “não é muito caro”, diga “é econômico”. Ao invés de dizer que o software não tem erros, diga que ele é consistente, ou estável.
 
George Orwell - Dicas para escrever bem
 
Nunca use chavões, metáforas ou outras figuras de linguagem que você esteja acostumado a ver na imprensa.
Nunca use uma palavra longa onde uma curta é suficiente.
Se for possível cortar uma palavra, sempre a corte.
Nunca use a voz passiva se puder usar a ativa.*
Nunca use uma frase estrangeira, um termo científico ou um jargão se você consegue pensar em um equivalente comum na sua língua.
Quebre qualquer destas regras antes de escrever alguma barbaridade.
 
*sobre voz ativa/passiva:
 
As sentenças na voz ativa deixam as representações da vida social mais compreensíveis. Inclusão do agente social na ação.
 
Voz ativa do verbo: Forma em que o verbo se apresenta para normalmente indicar que a pessoa a que se refere é o agente da ação.
Ex: Eu escrevo a carta.
Tu visitaste o primo.
Nós plantaremos a árvore.
 
Voz passiva do verbo: Forma verbal que indica que a pessoa é o objeto da ação verbal. A pessoa, neste caso, diz-se paciente da ação verbal.
Ex: A carta é escrita por mim.
O primo foi visitado por ti.
A árvore será plantada por nós.
A passiva é formada com um dos verbos ser, estar, ficar, seguido de particípio.

(Fonte: BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2004. p.196-197)

As loucuras da vovó maquiavélica



O Lula enlouqueceu! A constatação é de Arnaldo Jabour, mas bem poderia ser de qualquer espectador das últimas novidades na política brasileira. É bastante conhecido o provérbio que diz “de médico e louco, todo mundo tem um pouco”, mas a saúde debilitada do senhor excelentíssimo ex-presidente da República parece ter afetado inclusive seus neurônios. Não, isto não é ironia – a questão é que boa parte do que acontece hoje no mundo, inclusive e acima de tudo no Brasil, tem se mostrado, quando dito, constantemente acrescido de um sentimento do ridículo, próprio daquelas épocas da história humana em que os fatos não condizem mais com aquilo que se esperaria deles: antes, contradizem de tal forma nossas expectativas que só podemos, em certa medida, desacreditá-los, e no fim, devido à falta de lógica dos agentes envolvidos na situação, rir do grotesco escancarado.
É bem verdade que se pode dar boas gargalhadas ouvindo os últimos noticiários – em que se apregoa cuidados com o planeta, beirando o catastrófico, apenas para provocar à ação quem menos degrada o meio ambiente, ou seja, a sociedade civil; ou então no vislumbre, diria mesmo horripilante, de uma CPI que se constrange a si mesma toda vez que intenta investigar mais a fundo o lamaçal de corrupção que desce “cachoeira abaixo”. O mais surpreendente, no entanto, é ver o senhor Lula tecer suas redes de influência corruptora de modo tão explícito que o riso latente nos lábios do povo só pode significar uma coisa: estamos diante de uma dominação descarada do aparelho estatal por parte do PT, que não medirá esforços, nas palavras do próprio Lula, para se manter no poder, custe o que custar.
Mas seria mesmo esse o significado do riso que esboçamos ao ver o ex-presidente ao lado de Maluf, aliando-se aos mais podres da política para satisfazer sua ambição à la Maquiavel? É provável que o povo nem chegue realmente a se dar conta do que vê, e ria de tudo isso apenas porque constate aquilo que já sabia faz tempo: que só a corrupção prevalece nestas terras. Contudo, mesmo inconscientemente, o espírito tupiniquim pode diagnosticar a loucura do seu semelhante medindo-a pela sua própria: nossa falta de preocupação com a política, com o que se faz dela por aqui, espelha o sorriso que damos ao ver uma cena como esta da foto. Rimos da loucura de nossa política pela nossa própria loucura em não nos preocuparmos com a política! E o que nos sobra? – Bem, temos praias, cerveja, carnaval. E quando tudo parece meio doido lá fora, o médico que há em nós foge em direção à loucura de nos deixar levar pela vida, de churrasco em churrasco, ao som dos pagodes de quintal ou do “batidão” que, muito sagazmente, denuncia: a vovó que ficou maluca incorporou no líder do PT. Quando o senhor Lula aparecer de peruca, ninguém mais terá dúvidas: rir é o melhor remédio.